Defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da região paraense de Altamira - área de intenso conflito fundiário -, a missionária americana Dorothy Stang, 73 anos, foi morta com sete tiros em fevereiro de 2005, em Anapu, no sudeste do Pará. O homicídio ganhou repercussão entre as entidades ligadas aos direitos humanos em todo o mundo.
Cinco pessoas foram condenadas pelo crime: os fazendeiros Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, e Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, que teriam pagado R$ 50 mil pela execução; Rayfran das Neves, o Fogoió, que confessou ter matado a missionária; Clodoaldo Batista, que seria comparsa de Rayfran; e Amair Feijoli da Cunha, o Tato, que confessou ter contratado os pistoleiros. Em outubro de 2011, Bida deixou a prisão após cumprir mais de um sexto da pena de 30 anos a que foi condenado, cumprindo o restante em regime s
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