quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Suzane sofre de oligofrenia, diz advogado

Suzane sofre de oligofrenia, diz advogado

Em outubro de 2002, o casal Manfred e Marísia Von Richtofen foi encontrado morto em sua mansão em São Paulo. Uma semana depois, a filha do casal, Suzane Von Richtofen, na época com 18 anos, confessou o crime, com a intenção de ficar com a herança dos pais. Ela recebeu a ajuda de seu namorado na época, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Christian, que confessaram ter matado o casal com golpes de barra de ferro. Em 2006, os três foram condenados por homicídio triplamente qualificado.
Em junho de 2006, o desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou o pedido de suspensão do processo, feito pelo advogado Pedro José Sperandio Cano Galhardo, que não a representa no caso. Galhardo entrou com habeas-corpus no TJ-SP alegando que Suzane era portadora de oligofrenia, doença que afeta as capacidades intelectuais da pessoa e que, uma vez constatada em réu de processo criminal, pode gerar sua inimputabilidade.
Segundo o desembargador, '...a tempo algum houve qualquer dúvida a respeito da capacidade de entendimento e determinação da paciente, matéria que por certo teria sido aventada por sua defesa na sede do juízo de admissibilidade da acusação'. Atualmente, Suzane cumpre pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, no complexo de Tremembé.
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