Oito meses após assumir a prefeitura de Campinas (SP), o prefeito Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT (foto), foi assassinado às 22h do dia 10 de setembro de 2001, véspera dos atentados ao World Trade Center, em Nova York. Segundo a investigação, o carro de Toninho foi alvejado por três disparos logo após sair de um shopping de Campinas. Um dos projéteis de 9 mm atingiu o prefeito, que morreu na hora.
Na versão da Polícia Civil, Toninho foi morto porque atrapalhou a fuga da quadrilha do criminoso Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, que estava em um Vectra prata. Dos quatro integrantes da quadrilha, apenas Andinho está vivo, e ele nega participação no assassinato. Os outros acusados pela morte do então prefeito foram mortos em duas ações policiais em Itu e Caraguatatuba. Em setembro de 2007, a Justiça paulista não aceitou a denúncia contra Andinho, por falta de provas. A Promotoria não havia encontrado a arma do crime nem estabelecido a motivação para a morte de Toninho do PT. A família do ex-prefeito defende a tese de crime político, já que ele vinha fazendo uma série de mudanças em contratos públicos, como o da administração do lixo e dos transportes, além de ter prestado depoimento na CPI do Narcotráfico.
